Médico da classe-alta nova-iorquina fica
desiludido quando sua linda esposa, durante um desentendimento, lhe confidencia
ter tido fantasias extra-conjugais com outros homens.
Inesperadamente perturbado pelo ciúme,
ele perambula pelas ruas da cidade a noite, indo de uma situação à outra, e
acaba indo parar como penetra numa festa de máscaras onde realiza-se uma orgia
com aspectos de satanismo.
Descoberto ele passa a suspeitar que
talvez sua vida esteja ameaçada, embora nada fique completamente claro.
Este último trabalho do prestigiado e
excêntrico diretor Stanley Kubrick dividiu opiniões à época de seu lançamento
em 1999. Uns diziam ser uma obra irregular, vitimada pelo fato dele ter se
auto-exilado em sua própria mansão nos últimos vinte anos, ou quem sabe até
pelo fato de ter falecido ainda na pós-produção (este seria seu corte bruto de
três horas de duração, preservado justamente em homenagem à ele), já outros,
defendem o filme afirmando tratar-se de uma evocação bem ao estilo de Kubrick,
de todas as facetas estranhas, caricatas, surreais, paranoicas e instigantes de
um sonho; a maior justificativa destes, é o título da obra literária que
inspirou o filme: "Breve Romance de Sonho".
Longe da maestria narrativa de seus
outros trabalhos, aqui Stanley Kubrick conta uma trama de suspense que deixa
claro todos os anos em que não sentou numa cadeira de diretor.
Mas é um filme sempre
intrigante e bem interpretado, e como não louvar uma obra que traz a nudez
embasbacante de Nicole Kidman?
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