quarta-feira, 30 de março de 2016

O Bom Dinossauro

Sempre satisfatório o trabalho da Pixar, ainda que "O Bom Dinossauro" não chegue nem perto da genialidade de "Divertida Mente".
Na trama, o estúdio ousa imaginar, com leveza e descontração, um mundo alternativo onde o meteoro que extinguiu os dinossauros errou sua colisão com a Terra. Assim, encontramos não humanos, mas dinossauros dominando a Terra, ou quase: Tudo o que vislumbramos é uma família de fazendeiros no que parecem ser as pradarias do Meio Oeste Americano. A Pixar evita armadilhas pretensiosas com esperteza contando uma história de modo singelo.
Nessa família de fazendeiros, o caçula, menor e mais fraco de todos, enfrenta obstáculos para se provar forte e valente. Após perder-se no rio que corre perto de casa, e descobre que tem como única companhia um garotinho, Spot, que será seu fiel companheiro para superar o medo.
Como não poderia deixar de ser, a Pixar usa com propriedade a dicotomia que surge entre os personagens, sobretudo a inversão de valores ao colocar os dinossauros como seres conscientes e os humanos como criaturas mais animalescas, o quê não impede de fazer com que o garotinho Spot seja o personagem mais cativante.
O novo trabalho da Pixar segue agradável, perfeito para crianças menores, ainda que longe de ser um exemplar memorável com os quais eles deixaram o público (mal) acostumado.
PS: Os defensores da tal "Teoria Pixar" terão um baita trabalho para encontrar argumentos que encaixe este longa no suposto universo compartilhado por todas as animações do estúdio.

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