Arquitetura de cenas com precisão absoluta da
sordidez do universo que registra. A violência é elevada a níveis profundamente
representativos do ser humano.
Como sempre, Gaspar Noé cria uma obra de arte
que nos empurra a uma exaltada reflexão, nos desafia a ficar indiferente ante
algo tão singular e brutal.
Contar a história, ainda que resumidamente,
seria começar a drenar um pouco do choque, do espanto que é, no final das
contas, o seu objetivo.
Magistral encenação e
soberba execução.
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