Personificada por Scarlett Johansson, a anônima
protagonista surge em cena, após uma sucessão de sequências elípticas e
enigmáticas, que levantam perguntas que a narrativa tratará de manter suspensas
por toda a duração.
Sua personagem singra as estradas européias (mais precisamente os arredores suburbanos da Escócia) e, devido ao inerente
sex-appeal da atriz que a interpreta, não tarda a atrair homens que,
descobriremos, são como presas para ela que, perceberemos, não é humana.
O quê ela é, e para onde a levam essas fugazes
experiências transcorridas aqui na Terra, são respostas que dependerão da forma
como cada expectador, em seus próprios termos, assimilará esta obra-prima
nunca menos que notável.
O diretor Jonathan Glazer entrega um dos grandes filmes na década neste conto existencial e filosófico sobre a imponderabilidade da condição humana, ombreando em estilo e perfeição com grandes artesões do gênero como Stanley Kubrick; de quem a narrativa hipnótica empresta toda uma linguagem cinematográfica.
Scarlett Johansson
aparecerá, sim, nua em meio a tantos outros fascínios deste filme.
O diretor Jonathan Glazer entrega um dos grandes filmes na década neste conto existencial e filosófico sobre a imponderabilidade da condição humana, ombreando em estilo e perfeição com grandes artesões do gênero como Stanley Kubrick; de quem a narrativa hipnótica empresta toda uma linguagem cinematográfica.
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