terça-feira, 27 de outubro de 2015

Divertida Mente

A garotinha Riley mudou-se recentemente de cidade com seus pais. Com isso, ela perdeu seus amigos, e sua vida transformou-se de uma hora para outra. 
Dentro da cabeça de Riley, as transformações foram ainda maiores: Ela era regida por cinco emoções distintas (Alegria, Tristeza, Raiva, Nojo e Medo), que juntas buscavam harmonizar o seu comportamento. Mas, numa dessas atribulações, Alegria (sua líder) e Tristeza perdem-se no labirinto das emoções de curto-prazo, enfileiras em prateleiras infinitas. Para piorar, Alegria e Tristeza estão com as “memórias-base” de Riley, que definem quem ela é, e como se dá a geografia em sua mente. Sem as duas emoções para fazê-la ficar alegre ou triste, só restaram no quartel-general que controla a mente de Riley a Raiva, o Nojo e o Medo, ou seja, são essas as únicas emoções que ela é capaz de sentir diante do que lhe acontece. Dessa forma, Alegria e Tristeza têm um tempo relativamente curto para voltar ao quartel-general e restabelecer as “memórias-base” antes que a mente de Riley mergulhe numa escuridão profunda de apatia. 
Eis que a Pixar entrega mais uma obra-prima, uma animação fadada a constar em toda e qualquer lista das “melhores animações de todos os tempos”, as quais já são muito bem preenchidas por vários títulos da mesma. Como na maioria de suas obras, os artistas da Pixar realizam um trabalho sobre crianças e (aparentemente) para crianças, mas embutido de uma inteligência, e um sem-fim de observações subliminares sobre a existência e o amadurecimento do ser humano, que torna-se impossível não agradar aos adultos também.
Faça o teste: Na cena em que Riley finalmente permite-se chorar, tente não chorar junto com ela!

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