sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Paraísos Artificiais

Por meio das tortuosas armadilhas da mente –aliadas à inconseqüência da juventude –é que vemos escrever-se esta história de amor surpreendentemente bela, além de um dos filmes mais honestos, pertinentes e genuinamente válidos a surgir no panorama do cinema nacional.
Quando se encontram em Amsterdã, a DJ Erica (Nathalia Dill) e o jovem Nando (Luca Bianchi), ambos brasileiros, iniciam um romance.
Apenas ela, entretanto, consegue se recordar de quê eles já haviam se encontrado, numa rave ocorrida no Brasil, dois anos antes. Os acontecimentos, em princípio nebulosos que se sucederam lá são aos poucos revelados por uma sucessão de flashbacks e mostram que devido, sobretudo, ao consumo de drogas, fatos trágicos de um modo geral marcaram o dois, além de uma grande amiga de Erica (Livia de Bueno), e levarão não só a perda de memória de Nando, com também fizeram com que Erica guardasse um enorme segredo. 
Arrojado drama do cinema brasileiro dirigido de forma concisa e sucinta por Marcos Prado, em brilhante trabalho de reconstituição dos ambientes a que se propõe, primoroso não só por sua contemporaneidade mas também por seu despojamento. 
Destaque, no elenco para a bela e formidável Nathalia Dill (que fica nua!).

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