Outro dia, comentei aqui sobre a atriz Alicia
Vikander. Agora vou falar sobre o filme pelo qual eu a descobri.
Ela já tinha vários trabalhos lançados, mas
demorei a conhecê-la, o quê impediu meu fascínio.
Em "Ex-Machina" ela rouba
tranquilamente a cena dos dois protagonistas, Doomhall Gleeson e Oscar Isaacs.
Tudo começa com um jovem programador de
computador que é exatamente a imagem que temos dos programadores de computador,
tímido, desleixado e anti-social. Ele é meio que selecionado para passar uma
semana com seu chefe, uma espécie de gênio da tecnologia, com quem terá o
privilégio de estar, em sua afastadíssima e reservada mansão high-tech.
Ao chegar lá, porém, o rapaz descobre que há um
propósito prático para isso: Ele deve fazer um "teste de Turing" em
uma máquina, ou seja, deverá testar uma inteligência artificial a fim de saber
se ela é sofisticada o suficiente para convencê-lo de sua humanidade.
A inteligência artificial em questão é Ava
(Alicia Vikander) que de imediato surpreende não só o jovem hacker, mas o
expectador também (o discreto efeito especial que revelado o interior
transparente de seu corpo, também, é bastante interessante).
Com passar do tempo, e o avanço dos
testes, a própria Ava vai revelando surpresas que pegam desprevenido não só
rapaz que a entrevista com o seu arrogante criador.
"Ex-Machina" é uma daquelas ficções
científicas com camadas de existencialismo, que são cada vez mais raras no
cinema comercial descerebrado de hoje em dia, daí o seu valor.
Ele faz questões muito
pertinentes sobre o quê nos faz humanos, e qual nosso direito sobre vidas, seja
elas naturais ou artificiais, e isso lembra um pouco o sensacional "Blade
Runner".
Nenhum comentário:
Postar um comentário