Podem as vidas serem reflexos umas das outras?
É possível esquecer o passado para concentrar-se no futuro? Até que ponto
estamos conectados uns aos outros e às nossas inquietações?
Tais questões –que a bem da verdade povoam
todos os filmes do grande Kieslowski –surgem com enorme força em “A Dupla Vida
de Véronique”.
O filme nos leva a indagar até que ponto a
personagem de Irene Jacob (linda e emotiva na medida certa) se desdobra e se
divide, para originar essas duas mulheres, Véronique e Weronika, cujas vidas
parecem entrelaçadas por sensações, por sentimentos e pela música, mas
continuam sempre distintas e distantes.
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