Ainda em processo de recuperação dos eventos transcorridos em
"X-Men O Confronto Final" Logan se refugia nas florestas do Canadá,
quando é procurado por uma jovem japonesa que lhe resgata um episódio de seu
passado: Quando salvou, durante a II Guerra Mundial, a vida de um jovem soldado
japonês, no exato momento em que a bomba atômica foi detonada nos céus de
Nagazaki. O soldado, agora um milionário, a beira da morte deseja compensar
Logan por tê-lo salvo, dando-lhe a única coisa que depois de tanto tempo ele
almeja: a chance de morrer.
Mesmo após os resultados pra lá de frustrantes do filme solo do
Wolverine, os estúdios da Fox, felizmente, ainda
não tinham desistido do personagem. Foi assim que, dessa forma, chamaram
novamente o ator Hugh Jackman (sempre sensacional em sua
caracterização), contrataram o diretor James
Mangold (realizador do ótimo faroeste “Os Indomáveis”) e o colocaram na missão
de adaptar a cultuada graphic-novel "Eu, Wolverine", uma notável
história de tom mais realista que colocava Logan no Japão, conseguindo assim
restabelecer Wolverine como o grande personagem que é após aquele filme
frustrante.
O resultado unia elementos de filmes de samurai (indo além de sua ambientação), com aspectos que remetiam a filmes clássicos de gêneros norte-americanos, como "Os Implacáveis", muito do agrado do diretor Mangold, tudo isso, mesclado a uma trama de histórias em quadrinhos que terminou funcionando bem na tela de cinema.
Embora possuísse suas fragilidades, o novo filme trazia pelo menos uma cena digna de nota: A bem elaborada e memorável cena de luta sobre um trem-bala em movimento.
Está certo que o filme poderia ter sido ainda mais fiel à saga dos
quadrinhos e que aquele trecho final envolvendo o Samurai de Prata é esquisito e
desnecessário, sem falar que a cena pós-créditos que faz a ligação com o filme
seguinte (“Dias de Um Futuro Esquecido”) é melhor que o longa inteiro mas...
bem, isso é uma outra história.
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