Realizado por Renny Harlin –diretor que logo se especializou em filmes de ação como “Duro de Matar 2” ou “Risco Total” –o quarto exemplar da série é, talvez por essa mesma inclinação diferenciada de seu realizador, um dos menos eficazes enquanto filme de terror.
Aqui, o roteiro usa de um expediente um pouco
confuso para justificar o retorno de Freddy Krueger, cuja morte no filme anterior era para ser tão definitiva quanto contundente: Ao regressar, Freddy
persegue a jovem Kristie (interpretada não mais por Patricia Arquette, mas
agora por Tuesday Knight) e a mata, não sem que antes ela transfira seu poder
de trazer pessoas para dentro de seu próprio sonho (central à premissa do filme
anterior), para a amiga Alice (Lisa Wilcox), nomeando-a a mocinha em apuros da
vez e, por consequência disso, transformando todo o círculo de amizades dela,
nas vítimas simultâneas de Freddy Kruger, por meio das encenações de sonhos
pavorosos seguidos de mortes, todos sempre num limite nem sempre bem
administrado entre a galhofa do humor negro e a aflição autêntica de um filme
de terror.
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