quarta-feira, 3 de novembro de 2021

A Hora do Pesadelo 3 - O Guerreiro dos Sonhos


 Dirigido por Chuck Russell (que depois faria o remake de “A Bolha Assassina” e, nos anos 1990, “O Máskara”), a terceira aparição de Freddy Krueger ganhou mais pontos na cotação dos fãs por contar, desta vez, com o roteiro assinado pelo próprio Wes Craven.

O filme também é a estréia no cinema da gracinha Patricia Arquette, ganhadora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2015 por “Boyhood”. É com a personagem dela, Kristie, que tudo começa: A jovem é aterrorizada por Freddy em seus sonhos e –num reflexo contumaz dos filmes de terror –os adultos que deveriam zelar por ela, não acreditam em seus temores.

Ela termina despertando de um sonho com os pulsos cortados e, com isso, é encaminhada e internada num hospital psiquiátrico, onde muitas referências ao primeiro filme se sucedem, sendo a principal delas, o reaparecimento de Nancy, a mocinha do filme anterior vivida pela mesma Heather Langenkamp, agora uma pesquisadora de sonhos que auxilia a equipe médica a tentar entender tantos jovens lá internados que compartilham não só o temor pela mesma criatura que os persegue ao dormir, como também o fato de serem todos moradores e ex-moradores da Rua Elm (tal e qual a própria Nancy, como bem sabemos).

Relatando uma história mais contundente de origem –na qual descobrimos também a história em torno da mãe de Freddy, a freira Amanda Krueger (Nan Martin, de “Os Pássaros Feridos”) –o roteiro caminha, paradoxalmente, rumo a um pressuposto encerramento, oferecendo aos protagonistas (que aqui são o Dr. Neil, vivido por Craig Wasson, e o policial Thompson, pai de Nancy, também oriundo do primeiro filme, vivido pelo falecido John Saxon) uma oportunidade para dar cabo em definitivo do vilão, inclusive com a construção de uma equipe nos sonhos e o poder de destruí-lo, implícito em sua união.

Algo que terminou não acontecendo: Devido ao seu sucesso junto ao público, novas continuações se sucederam, apesar dos esforços de Wes Craven em dar à história de Freddy Krueger um ponto final.

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