Dirigido por Chuck Russell (que depois faria o remake de “A Bolha Assassina” e, nos anos 1990, “O Máskara”), a terceira aparição de Freddy Krueger ganhou mais pontos na cotação dos fãs por contar, desta vez, com o roteiro assinado pelo próprio Wes Craven.
O filme também é a estréia no cinema da
gracinha Patricia Arquette, ganhadora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em
2015 por “Boyhood”. É com a personagem dela, Kristie, que tudo começa: A jovem
é aterrorizada por Freddy em seus sonhos e –num reflexo contumaz dos filmes de
terror –os adultos que deveriam zelar por ela, não acreditam em seus temores.
Ela termina despertando de um sonho com os
pulsos cortados e, com isso, é encaminhada e internada num hospital psiquiátrico,
onde muitas referências ao primeiro filme se sucedem, sendo a principal delas,
o reaparecimento de Nancy, a mocinha do filme anterior vivida pela mesma
Heather Langenkamp, agora uma pesquisadora de sonhos que auxilia a equipe
médica a tentar entender tantos jovens lá internados que compartilham não só o
temor pela mesma criatura que os persegue ao dormir, como também o fato de
serem todos moradores e ex-moradores da Rua Elm (tal e qual a própria Nancy,
como bem sabemos).
Relatando uma história mais contundente de
origem –na qual descobrimos também a história em torno da mãe de Freddy, a
freira Amanda Krueger (Nan Martin, de “Os Pássaros Feridos”) –o roteiro
caminha, paradoxalmente, rumo a um pressuposto encerramento, oferecendo aos
protagonistas (que aqui são o Dr. Neil, vivido por Craig Wasson, e o policial
Thompson, pai de Nancy, também oriundo do primeiro filme, vivido pelo falecido
John Saxon) uma oportunidade para dar cabo em definitivo do vilão, inclusive
com a construção de uma equipe nos sonhos e o poder de destruí-lo, implícito em
sua união.
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