Conforme vai envelhecendo George Lucas se torna
cada vez menos propenso a cometer audácias, trocando qualquer ousadia por um
conformismo “família”.
Essas características, que minaram a nova
trilogia de “Star Wars”, já se mostravam presentes no último capítulo da
trilogia original. Não ajudou muito, também, substituir o bom diretor de
“Império Contra-Ataca”, Irving Keshner, pelo operário-padrão Richard Marquand
(o único filme dele, além deste que pude conferir foi “Quando Setembro Chegar”,
um drama romântico pra lá de genérico protagonizado por Karen Allen). Reza a
lenda, que Lucas queria para dirigir “O Retorno de Jedi” ninguém menos do que
David Lynch (e só podemos imaginar a doideira que sairia dessa união!).
Enfim, dando continuidade ao encerramento em
aberto de “Império...”, este filme começa quando Luke e seus amigos retornam ao
planeta Tatooine para resgatar Han-Solo, prisioneiro nas mãos do asqueroso
Jabba The Hutt. Logo, eles seguirão para junto da Aliança Rebelde a fim de
organizar um plano definitivo contra o Imperador Palpatine e seu Império
Galáctico. O confronto se dará nas imediações do arborizado planeta Endor, onde
Luke, cada vez mais senhor da Força, travará o duelo final contra seu
antagonista e pai, Darth Vader.
O encerramento da saga "Star Wars",
terminou com um pouco menos do assombro e surpresas proporcionados pelos
capítulos anteriores, mas ainda assim consegue ser um entretenimento
espetacular, divertido e, por que não, mágico.
O desenlace final de
personagens tão queridos, e sobretudo a redenção de Darth Vader não tinha como
não cair no gosto do público. Agora, resta-nos aguardar pelo vindouro
“StarWars-O Despertar da Força” que é, oficialmente o episódio 7, o que tira
deste filme aqui o título de “último capítulo de Star Wars”.
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