A segunda incursão de J.J. Abrahams na famosa
saga trazia a pressão de superar o primeiro filmes, que satisfez bastante os
fãs antigos e os não-iniciados.
E Abrahams foi bastante esperto e sábio ao
conceber este novo filme, não só por concentrar-se na figura bastante popular
do vilão Khan (um dos antagonistas mais louvados pelos fãs da série), rimando
bastante com a estrutura dos filmes clássicos de cinema, dois quais o segundo
exemplar também trás a presença de Khan, mas também por escolher com precisão e
austeridade do intérprete desse personagem: O magnífico Benedict Cumberbath
(que na época gozava de uma aclamação um pouco restrita por sua ótima
personificação do protagonista da série inglesa “Sherlock”).
Após uma audaciosa operação para salvar a vida
de moradores de um planeta instável e fora da Federação dos Planetas Unidos, o
capitão da U.S.S.Enterprise, James Kirk (Chris Pine, muito mais à vontade no
papel, a exemplo de todos os outros atores), é removido de seu posto. Sua
patente só lhe é restituída, porém, quando a própria Federação sofre um ataque
promovido pelo desconhecido Khan (Cumberbath, elevando o nível do filme com seu
vilão sensacional), que após matar, entre outros, o comandante Pike (Bruce
Greenwood), refugia-se no planeta Kronos, no sistema dominado pelos Klingons.
Para vingar a morte de seu mentor, Kirk terá de ir lá, e arriscar-se a envolver
toda a Federação em uma guerra.
Dessa forma, o diretor J. J. Abrahams dá
continuidade à sua notável reformulação de "Jornada Nas Estrelas"
(agora "Star Trek") com um filme melhor e mais sombrio, agora
brincando com ótimas referências à série clássica de TV e ao longa "Jornada
Nas Estrelas - A Ira de Khan".
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