Quando resolveu assumir a direção de “Star
Wars-O Despertar da Força”, J.J. Abrahams deixou uma lacuna incômoda para
muitos fãs de outra franquia: Quem seria o diretor que conduziria, com a mesma
excelência dele, a terceira parte da renovada “Star Trek”?
O escolhido foi Justin Lin, que revitalizou
muito da franquia “Velozes e Furiosos” quando assumiu a série a partir da parte
4. Entretanto, era natural que um realizador oriundo de um produto tão
diferente (e, para alguns, bem mais vulgar) despertasse desconfiança.
Os detratores antecipados queimaram a língua:
Justin Lin (contando, é bem verdade, com o sensacional roteiro do ator Simon
Pegg) fez o que é, até aqui, o melhor filme de toda a saga!
Ainda na metade da “missão de cinco anos”
(iniciada ao fim do filme anterior), o Capitão James Kirk (Chris Pine,
revelando-se perfeito no papel) e sua tripulação da nave U.S.S. Enterprise
chegam aos limites conhecidos da Federação Interplanetária, na base espacial de
Yorktown (um primor de cenário espacial concebido pelos mais arrojados efeitos
visuais em colaboração com uma imaginativa direção de arte).
Para além dessa estação, uma missão arriscada
os aguarda: Um resgate num planeta desconhecido onde as hordas do beligerante
Krall (Idris Elba, uma bela adição aos vilões memoráveis da saga) prepararam
uma cilada, e aguardam com um plano sinistro para destruir Yorktown e, em
breve, toda a Federação.
Primoroso do ponto de vista do roteiro e da
direção (Lin consegue obter alguns enquadramentos insanos que são um verdadeiro
deleite para a apreciação nas telas de cinema), o filme ainda acrescenta uma
nova personagem (a sensual alienígena Jaylah, interpretada por Sofia Boutella),
tão plena de carisma e de graça, que desde já anseio para que esteja nos
próximos filmes!
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