Neste ano o Oscar completaria tão somente
dezessete anos de existência e algumas regras ainda se encontravam meio
nebulosas; prova disso é a curiosa indicação dupla de Barry Fitzgerald por “O
Bom Pastor”, que concorria tanto na categoria principal quanto na de
coadjuvante (!). Como Melhor Ator ele perdeu para o próprio companheiro de
elenco, Bing Crosby, mas saiu vitorioso como Melhor Coadjuvante –e claro que, a
partir daí a Academia estipulou regras para que um mesmo intérprete não
disputasse categorias diferentes pelo mesmo filme, deixando oportunidades
justas para todos.
Além de “O Bom Pastor” –grande vencedor da
noite –houveram prêmios como o de Melhor Atriz concedido à Ingrid Bergman por
seu trabalho na segunda versão de “À Meia Luz” (até naquele tempo já haviam
refilmagens!), um ano depois de seu estrondoso sucesso com “Casablanca” –falarei
disso na semana que vem –e o de Melhor Fotografia em Preto & Branco para o
clássico noir “Laura”, de Otto Preminger, um dos melhores filmes na competição
e que infelizmente não concorria ao prêmio principal (até naquele tempo já
haviam também injustiças...).
MELHOR
FILME
"O
Bom Pastor"
MELHOR
DIREÇÃO
"O
Bom Pastor", Leo McCarey
MELHOR
ATRIZ
Ingrid
Bergman, "À Meia Luz"
MELHOR
ATOR
Bing
Crosby, "O Bom Pastor"
MELHOR
ATRIZ COADJUVANTE
Ethel
Barrymore, "Apenas Um Coração Solitário"
MELHOR
ATOR COADJUVANTE
Barry
Fitzgerald, "O Bom Pastor"
MELHOR
ROTEIRO
"O
Bom Pastor"
MELHOR
ROTEIRO ORIGINAL
"Wilson"
MELHOR
HISTÓRIA ORIGINAL
"O
Bom Pastor"
MELHOR
FOTOGRAFIA P&B
"Laura"
"Laura"
MELHOR
FOTOGRAFIA CORES
"Wilson"
"Wilson"
MELHOR
DECORAÇÃO DE INTERIORES P&B
"À
Meia Luz"
MELHOR
DECORAÇÃO DE INTERIORES CORES
“Wilson"
MELHOR
TRILHA SONORA MUSICAL
"Modelos"
MELHOR
TRILHA SONORA DRAMA
"Desde
Que Partiste"
MELHOR
CANÇÃO ORIGINAL
"Swinging
On A Star", de "O Bom Pastor"
MELHOR
SOM
"Wilson"
MELHORES
EFEITOS ESPECIAIS
"Trinta
Segundos Sobre Tóquio"
MELHOR
MONTAGEM
"Wilson"
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