terça-feira, 26 de novembro de 2019

Death Game

Esta obra de 1977 foi refilmada em 2015 por Eli Roth com o título “Bata Antes de Entrar”, as duas atrizes protagonistas daqui, Sondra Locke (esposa de Clint Eastwood na época) e Colleen Camp (uma das coelhinhas da Playboy numa famosa cena deletada em “Apocalypse Now”), foram suas produtoras.
Do período em que pertencem, ambos são indicativos bastante curiosos: “Bata Antes de Entrar” é significativo, acima de tudo, da fixação do diretor Eli Roth por projetos um tanto obscuros de terror e suspense da década de 1970; já, “Death Game”, realizado na esteira ávida e exorbitante das realizações da Nova Hollywood busca, na sua premissa, uma série de ousadias temáticas para nelas se esbaldar, provocando paulatinamente o expectador, testando seus limites, sem muita preocupação com plausibilidade ou bom senso.
É o mito do poder castrador da mulher que está em pauta na história do empresário casado (Seymour Cassel) assediado absolutamente do nada por duas beldades tentadoras (Sondra e Colleen) durante um fim de semana de ausência de sua família em casa.
Entretanto, a fantasia vira pesadelo quando elas se convertem, de ávidas amantes, em agentes punitivas de todos os seus pecados.
O que se segue é um verdadeiro exercício de sadismo físico e degradação psicológica.

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