Eu vi. Eu finalmente vi, no esplendor do cinema
Imax, o que deve ter sido o filme mais aguardado do ano.
E foi um prazer.
Era como se estivesse testemunhando um
acontecimento muito especial: E na verdade estava; eu estava presenciando,
enquanto aquela obra fluida e deliciosa transcorria na tela, um importante
capítulo da história da cultura pop sendo escrita.
Deve ter sido uma sensação parecida com a que
teve o público de 1978, quando assistiram à “Star Wars-Episódio 4-Uma Nova
Esperança” pela primeira vez. Aquele espanto. Aquela euforia. “O Despertar da
Força” fez com que eu reencontrasse o garotinho de 12 anos que vive dentro de
mim e isso, eu sei por experiência, não é algo que um filme consegue fazer com
facilidade.
O que provavelmente você sabe, é que “O
Despertar da Força” se passa trinta anos depois dos acontecimentos de “O
Retorno de Jedi” e que, enquanto introduz novos personagens e uma nova história
que levará a uma nova trilogia, revela também o quê se passou nesses trinta
anos com os personagens já conhecidos como Luke Skywalker, Han Solo e a
Princesa Léia.
O que você não sabe é quem esses novos
personagens são. Contudo, conforme vai assistindo o filme, num artifício muito
bem elaborado pelo departamento de marketing que conseguiu manter absolutamente
tudo em segredo a respeito deles, esse mistério só é elucidado onde deveria
mesmo: Na sala de cinema, o quê diga-se, é raro nestes tempos em que a internet
possibilita sabermos de antemão todas as surpresas do filme antes mesmo de
assisti-lo.
O que você irá descobrir é o trabalho
criterioso, apaixonado, emocionado e emocionante que o diretor J.J. Abrahams
dedicou a saga (ele foi escolhido à dedo pela Disney depois que ela comprou os
direitos do criador George Lucas).
Os novos personagens (minha predileta é, de
longe, Rey, interpretada por Daysi Ridley, a mais sensacional protagonista
feminina que a saga jamais teve) são tão carismáticos quanto os antigos (e aqui
não há como não ressaltar Han Solo, personificado com brilho e entusiasmo por
Harrison Ford), e a trama remete à muitos elementos que fizeram a magia da trilogia
original.
O quê nos leva às questões: Este filme é tão
bom quanto os “Star Wars” originais? Tão bom quanto “Império Contra-Ataca”? Ele
apaga o gosto frustrante deixado na boca pelos capítulos da nova
trilogia?
A resposta para todas elas é sim! (Inclusive
para aquela possivelmente polêmica questão do meio)
Daqui a alguns anos
estaremos falando de “O Despertar da Força” com o mesmo assombro e carinho com
o qual relembramos os três filmes originais da saga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário