sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Star Wars - Episódio 7 - O Despertar da Força

Eu vi. Eu finalmente vi, no esplendor do cinema Imax, o que deve ter sido o filme mais aguardado do ano. 
E foi um prazer. 
Era como se estivesse testemunhando um acontecimento muito especial: E na verdade estava; eu estava presenciando, enquanto aquela obra fluida e deliciosa transcorria na tela, um importante capítulo da história da cultura pop sendo escrita. 
Deve ter sido uma sensação parecida com a que teve o público de 1978, quando assistiram à “Star Wars-Episódio 4-Uma Nova Esperança” pela primeira vez. Aquele espanto. Aquela euforia. “O Despertar da Força” fez com que eu reencontrasse o garotinho de 12 anos que vive dentro de mim e isso, eu sei por experiência, não é algo que um filme consegue fazer com facilidade. 
O que provavelmente você sabe, é que “O Despertar da Força” se passa trinta anos depois dos acontecimentos de “O Retorno de Jedi” e que, enquanto introduz novos personagens e uma nova história que levará a uma nova trilogia, revela também o quê se passou nesses trinta anos com os personagens já conhecidos como Luke Skywalker, Han Solo e a Princesa Léia. 
O que você não sabe é quem esses novos personagens são. Contudo, conforme vai assistindo o filme, num artifício muito bem elaborado pelo departamento de marketing que conseguiu manter absolutamente tudo em segredo a respeito deles, esse mistério só é elucidado onde deveria mesmo: Na sala de cinema, o quê diga-se, é raro nestes tempos em que a internet possibilita sabermos de antemão todas as surpresas do filme antes mesmo de assisti-lo. 
O que você irá descobrir é o trabalho criterioso, apaixonado, emocionado e emocionante que o diretor J.J. Abrahams dedicou a saga (ele foi escolhido à dedo pela Disney depois que ela comprou os direitos do criador George Lucas). 
Os novos personagens (minha predileta é, de longe, Rey, interpretada por Daysi Ridley, a mais sensacional protagonista feminina que a saga jamais teve) são tão carismáticos quanto os antigos (e aqui não há como não ressaltar Han Solo, personificado com brilho e entusiasmo por Harrison Ford), e a trama remete à muitos elementos que fizeram a magia da trilogia original. 
O quê nos leva às questões: Este filme é tão bom quanto os “Star Wars” originais? Tão bom quanto “Império Contra-Ataca”? Ele apaga o gosto frustrante deixado na boca pelos capítulos da nova trilogia? 
A resposta para todas elas é sim! (Inclusive para aquela possivelmente polêmica questão do meio) 
Daqui a alguns anos estaremos falando de “O Despertar da Força” com o mesmo assombro e carinho com o qual relembramos os três filmes originais da saga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário