Um dos mais saborosos filmes produzidos pela
Marvel Studios é o do Sentinela da Liberdade. Há nele um charme todo especial,
muito advindo da bela ambientação retrô dos anos 1940, que lhe dá um clima de
filme de matinê. Some a isso o trabalho apaixonado e apropriado do diretor Joe
Johnston (de "Querida, Encolhi As Crianças", "Jumanji" e
"Rocketeer") que, como dá para perceber, é muito bom em resgatar esse
tipo de nostalgia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o franzino
Steve Rogers (Chris Evans, ótimo no papel) pena para conseguir ser aceito no
exército americano. Quando isso ocorre, ele passa a integrar um misterioso
projeto que visa criar uma espécie de supersoldado: Em uma complicada
experiência, seu corpo é anabolizado e ele torna-se forte e ágil.
De início usado como garoto-propaganda para os
EUA, o Capitão América (como passa a ser chamado) logo integra as frentes de
batalha, tornando-se fundamental na luta contra os nazista, sobretudo, contra
os planos maléficos do Caveira Vermelha (Hugo Weaving, sempre fantástico
interpretando vilões).
"Capitão América-O Primeiro Vingador"
compõe a primeira leva de filmes da Marvel Studios, a chamada Fase 1, que
culminou com o filme dos Vingadores, onde todos os heróis apresentados até
então foram reunidos. Dentre todos, "Capitão América" foi o que mais
demorou, e não é para menos: O estúdio sabia que um personagem como ele -em
princípio, de valores tão antiquados -precisava de um cuidado todo especial
para chegar às telas de cinema.
O resultado, feito com
cuidado, critério e minúcia, é excelente.
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