Continuação de "X-Men-O Filme". Wolverine busca
descobrir quem é e como se transformou numa máquina de matar. Suas buscas o
levam a um complexo militar no Canadá e a um certo coronel Striker. Enquanto
isso, os outros X-Men se desdobram para identificar um mutante dotado de
capacidade de teleporte que tentou assassinar o presidente dos EUA, e que
piorou muito a já abalada imagem da comunidade mutante. Na Casabranca, as
repercussões desse atentado podem fazer com que o presidente autorize uma
invasão à Escola de Superdotados do Prof. Xavier, o que pode então levar
Wolverine a se defrontar com Striker.
Mais fiel, mais
eletrizante, mais inteligente e mais marcante que a primeira parte. Os X-Men nunca foram histórias de heróis contra
vilões. E a sorte da franquia foi que, ao ser convertida em cinema, seu realizador
Bryan Singer compreendeu perfeitamente isso. No primeiro filme, ele colocou as
personalidades de Xavier e Magneto em contraponto, numa sensacional alegoria a
Martin Luther King e Malcoln X. Aqui, em “X-Men 2” ele prosseguiu com esse
trabalho analisando outras questões sobre o preconceito: O quê nos torna
diferentes? A partir de que momento, e por quê, isso passa a incomodar outras
pessoas? A busca por conciliação é um sinal de força ou de fraqueza?
A
brilhante resposta de “X-Men 2” é que não há resposta: No fim das contas não
existe diferença, pois somos todos iguais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário