terça-feira, 3 de maio de 2016

X-Men 2

Continuação de "X-Men-O Filme". Wolverine busca descobrir quem é e como se transformou numa máquina de matar. Suas buscas o levam a um complexo militar no Canadá e a um certo coronel Striker. Enquanto isso, os outros X-Men se desdobram para identificar um mutante dotado de capacidade de teleporte que tentou assassinar o presidente dos EUA, e que piorou muito a já abalada imagem da comunidade mutante. Na Casabranca, as repercussões desse atentado podem fazer com que o presidente autorize uma invasão à Escola de Superdotados do Prof. Xavier, o que pode então levar Wolverine a se defrontar com Striker.
 Mais fiel, mais eletrizante, mais inteligente e mais marcante que a primeira parte. Os X-Men nunca foram histórias de heróis contra vilões. E a sorte da franquia foi que, ao ser convertida em cinema, seu realizador Bryan Singer compreendeu perfeitamente isso. No primeiro filme, ele colocou as personalidades de Xavier e Magneto em contraponto, numa sensacional alegoria a Martin Luther King e Malcoln X. Aqui, em “X-Men 2” ele prosseguiu com esse trabalho analisando outras questões sobre o preconceito: O quê nos torna diferentes? A partir de que momento, e por quê, isso passa a incomodar outras pessoas? A busca por conciliação é um sinal de força ou de fraqueza?
 A brilhante resposta de “X-Men 2” é que não há resposta: No fim das contas não existe diferença, pois somos todos iguais.

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