Pena um filme de formato esquemático de
melodrama como “Laços de Ternura” –ainda que bem realizado em todos os seus
aspectos –tenha superado uma obra cinematográfica verdadeiramente singular como
“Os Eleitos” (agraciado somente com as premiações técnicas); um reflexo
negativo certamente da candidatura à presidência de John Glenn (que é um
personagem do filme) naquele ano.
“Laços de Ternura” ainda concedeu o Oscar aos
seus protagonistas, Shirley MacLaine, de Melhor Atriz, e Jack Nicholson, de
Melhor Ator Coadjuvante (sendo este o segundo de sua carreira).
Robert Duvall conquistou o prêmio de Melhor
Ator pelo árido “A Força do Carinho”, estréia no cinema americano de Bruce
Beresford, o diretor australiano que faria, anos depois, o premiado “Conduzindo Miss Daisy”.
Já a surpresa foi a atriz Linda Hunt, baixinha
e de exótica compleição física, levando o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante
pela interpretação de um personagem masculino (único caso até hoje registrado
no Oscar!) no filme “O Ano Que Vivemos Em Perigo”, também ele dirigido por um
australiano, Peter Weir.
MELHOR
FILME
"Laços
de Ternura"
MELHOR
DIREÇÃO
"Laços
de Ternura", James L. Brooks
MELHOR
ATRIZ
Shirley
MacLaine, "Laços de Ternura"
MELHOR
ATOR
Robert
Duvall, "A Força do Carinho"
MELHOR
ATRIZ COADJUVANTE
Linda
Hunt, "O Ano Que Vivemos Em Perigo"
MELHOR
ATOR COADJUVANTE
Jack
Nicholson, "Laços de Ternura"
MELHOR
FOTOGRAFIA
"Fanny
& Alexander"
MELHOR
FILME ESTRANGEIRO
"Fanny
& Alexander" (Suécia)
MELHORES
EFEITOS SONOROS
"Os
Eleitos"
MELHORES
EFEITOS ESPECIAIS
MELHOR
FIGURINO
"Fanny & Alexander"
"Fanny & Alexander"
MELHOR
SOM
"Os Eleitos"
"Os Eleitos"
MELHOR
DIREÇÃO DE ARTE
"Fanny
& Alexander"
MELHOR
TRILHA SONORA ORIGINAL
“Os
Eleitos"
MELHOR
TRILHA SONORA ADAPTADA
“Yentl"
MELHOR
CANÇÃO ORIGINAL
"What A Feeling", de
"Flashdance"
MELHOR
ROTEIRO ORIGINAL
"A
Força do Carinho"
MELHOR
ROTEIRO ADAPTADO
"Laços
de Ternura"
MELHOR
MONTAGEM
"Os
Eleitos"
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