A Marvel se sai maravilhosamente bem naqueles
filmes em que o público a subestima.
Explico: Em “Guardiões da Galáxia”, por
exemplo, no qual muita gente torcia o nariz para um filme protagonizado por uma
árvore que se mexia, ou por um guaximim falante, personagens nem um pouco
conhecidos do grande público, eles foram lá e entregaram uma de suas melhores
produções.Um sucesso esmagador de bilheteria, e de crítica, também.
Hoje, é até estranho lembrar que, antes de
2011, muita gente tinha o pé atrás em relação ao projeto de Os Vingadores.
"Tantos personagens?" "Como
farão para que tudo funcione?" "Não vai ser confuso?"
O resultado, todo mundo sabe, foi um fenômeno
de bilheteria, e também, um dos filmes de maior qualidade do estúdio.
Quando a Marvel lida dentro de sua zona de
conforto, porém (leia-se, continuações de seus sucessos) a coisa normalmente
soa um pouco preguiçosa (ainda que, até hoje, a Marvel jamais tenha entregue um
filme realmente ruim): “Homem de Ferro 2” e 3, “Thor-O Mundo Sombrio”, e até
mesmo o eficiente, ainda que não completamente satisfatório, “Vingadores-A Era
de Ultron”.
Daí, temos este “Homem-Formiga”, que só vem
reforçar essa teoria, uma vez que trata-se de um herói pouco conhecido fora do
meio dos quadrinhos, mas que termina sendo um dos mais mais vibrantes e
empolgantes trabalhos do estúdio.
Como em “Homem de Ferro”, a química do elenco
funciona incrivelmente bem (escolhas como Paul Rudd, Evangeline Lilly e até
Michael Douglas, revelam-se certeiras!), como em Vingadores, a dicotomia entre
o ritmo da trama e das cenas de ação é prazeroso. E assim como em Guardiões da
Galáxia, aqui, a Marvel encontra um equilíbrio entre o humor, a seriedade e a
ação que torna a trama e os personagens, apaixonantes.
Seríssimo candidato a
melhor do ano.
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