quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O Curioso Caso de Benjamin Button

Existe um grupo seleto, e muito especial, de filmes que conseguem me levar às lágrimas a cada vez que eu os assisto. Entre eles, está “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Curiosamente, já vi muita gente torcer o nariz para este filme. A verdade é que o valor afetivo de um filme está no quanto ele significa para a pessoa que ali está assistindo. 
Dito isso, “Benjamin Button” é de uma beleza inebriante que eu reencontro toda a vez que o revejo. Não podia ser diferente nesta obra de David Fincher (desde sempre um de meus diretores prediletos) que assume o compromisso de calibrar à uma narrativa cinematográfica a inusitada sacada de um poema de F. Scott Fitzgerald: A história de um homem que nasce velho, e que ao longo da vida vai rejuvenescendo cada vez mais, seguindo assim o caminho inverso da condição humana. Dessa forma, enquanto as outras pessoas a sua volta ficam cada vez mais velhas, Benjamin fica cada vez mais jovem, e assim ele passa pela Segunda Guerra Mundial, pela chegada do homem a Lua, os anos 1960 e 1970. Sua história é descoberta no leito de um hospital por uma jovem que acompanha a doença da mãe em Nova Orleans, prestes a sofrer os efeitos do furacão Katrina. 
Colaboradores em filmes brilhantes e singulares do cinema (como “Seven-Os Sete Crimes Capitais” e “Clube da Luta”), Fincher e o astro Brad Pitt juntaram-se novamente para fazer um de seus mais desiguais trabalhos. Afinal, pouca coisa em seus primorosos trabalhos anteriores sinaliza uma obra tão emocionante, capaz de entrever as minúcias, os pequenos detalhes da vida, e a partir deles organizar todo um painel poético que deslumbra o expectador por pouco mais do que duas horas, um apanhado de imagens espetaculares feitas para preencher qualquer vazio da alma. 
Se "Seven" e "Clube da Luta" eram observações poderosas sobre as áreas lúgubres do subconsciente humano, “O Curioso Caso de Benjamin Button” é uma celebração ao fato de se estar vivo.

Um comentário:

  1. Gosto muito deste filme! Eu amo Taraji P. Henson! É muito talentosa, atualmente o meu preferido é Proud Mary 2018 . Tem vários filmes que são dos meus favoritos e fiquei espantada quando descobri que o diretor era Babak Najafi, uma vez mais me surpreendi com a sua nova produção. Proud Mary tem uma forma especifica de dirigir e levar o espectador passo a passo com a história. É um diretor que é reconhecido por causa da qualidade dos seus trabalhos. Personalmente considero um dos melhores filmes. Acho tambem que não pode existir melhor eleição de musica para Proud Mary além de que é umas das minhas preferidas é uma produção que vale a pena do principio ao fim.

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