1997. Ex-agente do Mossad, a polícia secreta de
Israel, Rachel Singer (Helen Mirren) é chamada por seu ex-marido (Tom Wilkinson), diretor do Serviço Secreto
Israelense, para retomar clandestinamente uma missão executada 30 anos atrás,
pela qual ambos, e mais o agente David Peretz (Ciaran Hinds), são reconhecidos até hoje: a
captura e morte do criminoso de guerra conhecido como "Cirurgião de
Birkenau". Mas remexer neste assunto envolve tocar num grande segredo que
os três (interpretados em sua juventude por Jessica Chastain, Marton Csokas e Sam Worthington) juraram esconder e que pode afetar suas vidas.
Refilmando um thriller israelense rodado em 1997, o diretor John
Madden (de “Shakespeare Apaixonado”) realiza um bom e envolvente trabalho que extrai muito do charme da narrativa
–tal e qual alguns clássicos do gênero –oscilando entre passado e presente,
alternando os três personagens com os diferentes atores que os interpretam, observando as dicotomias ficcionais em favor de uma agradável atmosfera de suspense.
Dentre seus intérpretes (e esta obra ampara-se particularmente sobre eles), Helen Mirren se encontra soberana como a protagonista enquanto sua
contraparte jovem, a fabulosa Jessica Chastain, esfacela seus companheiros a
cada sequencia.
Inesperadamente fraco está Sam Worthington, que
foi um protagonista tão bom e eficaz em “Avatar”, mas nesta obra surge absolutamente
apático e perdido em cena.
Já, Marton Csokas nunca foi muito carismático
mesmo, embora ao longo de sua carreira tenha feito quase todo o tipo de filme
(ele aparece, para se ter uma idéia, até em “Senhor dos Anéis”).
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