Christopher Nolan enfrentou dois grandes
problemas ao realizar a última parte de sua cultuada trilogia.
O primeiro: como
contornar a morte do insubstituível Heath Ledger como Coringa?
E o segundo:
como igualar o nível de qualidade estratosférica de um filme como “O Cavaleiro
das Trevas”?
A dura verdade é que, em ambos os casos, isso era impossível.
Entretanto, Nolan conseguiu um encerramento digno e magistral com este “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”. Desta vez, o tema é a dor. A dor de saber que seu corpo não é mais capaz de realizar as proezas do passado. A dor que, em última instância, deve ser superada, para que um objetivo maior seja conquistado. E o vilão Bane (interpretado pelo fantástico Tom Hardy) é a personificação da dor: ele usa, o tempo todo, uma máscara para que um gás o poupe justamente da dor que os ferimentos em seu rosto o fariam passar; e ele promete fazer o herói viver toda uma jornada de dor, ao lesionar sua coluna (na sensacional reprodução de uma das cenas mais marcantes da trajetória do Batman nos quadrinhos), para só então ressurgir, e restabelecer a justiça e a ordem, como ele almejava, desde o primeiro filme.
Entretanto, Nolan conseguiu um encerramento digno e magistral com este “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”. Desta vez, o tema é a dor. A dor de saber que seu corpo não é mais capaz de realizar as proezas do passado. A dor que, em última instância, deve ser superada, para que um objetivo maior seja conquistado. E o vilão Bane (interpretado pelo fantástico Tom Hardy) é a personificação da dor: ele usa, o tempo todo, uma máscara para que um gás o poupe justamente da dor que os ferimentos em seu rosto o fariam passar; e ele promete fazer o herói viver toda uma jornada de dor, ao lesionar sua coluna (na sensacional reprodução de uma das cenas mais marcantes da trajetória do Batman nos quadrinhos), para só então ressurgir, e restabelecer a justiça e a ordem, como ele almejava, desde o primeiro filme.
A ausência
de Heth Ledger, e seu fenomenal Coringa, é sentida, inclusive na omissão
proposital que a narrativa faz ao personagem.
Felizmente, para Nolan, o
catálogo de coadjuvantes do Batman sempre foi vasto em presenças memoráveis, de
forma que aqui, ele pode lançar mão da Mulher-Gato (maravilhosamente
personificada por Anne Hathaway) e de Talia Al-Ghul (Marion Cottilard, cuja
personagem acaba fazendo uma interessante conexão com o primeiro filme “Batman
Begins”).
Este
último capítulo honra todos os predicados hiperlativos dos filmes anteriores,
encerrando a história de Batman em definitivo de maneira sólida e respeitosa,
fortalecendo a trilogia como um todo. Um grande e memorável trabalho de
Christopher Nolan.
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